domingo, 2 de outubro de 2016

1 DE OUTUBRO DE 2016: TENTANDO NÃO VOTAR NULO OU EM BRANCO

Tentando não anular o meu voto ou não votar em branco, ou votar em quem nunca se elegeu, agora, antes de ir ás urnas exercer o meu direito "democrático" de eleger um vereador e um prefeito, que depois da ação "democrática" de elegê-lo o eleito atuará em causa própria, de suas empresas e das dos seus coligados. 

Fui verificar quem esteve na câmara e que os projetos propostos. Para a minha surpresa e decepção, observei que a maioria dos projetos dos vereadores de Salvador é: tornar instituições como de utilidade pública e renová-la, nomear logradouros. 

Alguns projetos melhores são do Executivo, e de Aladilce. Hilton, Vânia Galvão, Beca traz algo a respeito de uma semana de estudos sobre consciência negra no município, algo interessante sobre combate ao racismo. J. Carlos Filho tem um interessante também. 

Outro fato intrigante e revoltante é que os vereadores que estão ligados à saúde e educação também fazem o mesmo nada relacionado à saúde e educação. Interessante que alguns deles atendem de graça nos bairros! Outros asfaltam as ruas! Concluo então que os nossos vereadores ganham dinheiro apenas para aprovarem ou não os projetos dos Executivo. Atuar pontualmente atendendo a algumas reivindicações particulares e pontuais nos bairros e junto a líderes de bairros para se manterem no "poder". 

É aí que o nosso dinheiro é investido. É inacreditável e ao mesmo tempo uma comédia os projetos apresentados. Concluo que a população negra de Salvador não tem salvação com os vereadores que lá estão.

Ainda me pergunto? Adianta ter negros nos cargos públicos? Será que votando em quem nunca se elegeu, estes, não irá também entrar no rol dos quem também elaboram projetos para tornar as suas instituições como de utilidade pública, ou colocar o nome de um logradouro Zumbi, dos Palmares? Isto, não resolve os problemas efetivos de exclusão da população negra e pobre de Salvador.